Pico Ruivo
Com os seus 1862 metros de altitude, o Pico Ruivo, localizado em Santana, é a terceira montanha mais alta de Portugal e a mais alta do arquipélago da Madeira.
Quem se aventura a subi-lo é recompensado com uma vista soberba!
Em Turismo da Madeira podemos conhecer um pouco mais deste percurso, que em seguida também transcrevo:
Quinze minutos após começar a caminhar surge o impressionante miradouro do Ninho da Manta. Daquela plataforma onde essa nobre ave de rapina teria um dia nidificado, pode-se ver a Fajã da Nogueira, a rede de ribeiros que alimentam a Ribeira da Metade e mais além as Achadas do Pau Bastião e do Cedro Gordo em terras de São Roque do Faial.
Mais adiante, é emocionante a passagem sobre um dique basáltico que separa as cabeceiras das ribeiras da Fajã da Nogueira e do Cidrão.
Depois aparece o pico do Gato com os seus 1780 metros de altitude e escarpas a desafiar os alpinistas. Um túnel, com cerca de 100 metros de comprimento e 2 metros de altura, permite um atravessamento rápido da montanha. Antes da entrada no mesmo avista-se um dos ribeiros que convergem no Curral.
Mais para oeste, por detrás do Pico Grande, o sol derrama-se no planalto do Paul da Serra. À saída do túnel deparamo-nos com a cabeceira da ribeira da Fajã da Nogueira e mais a jusante pode-se apreciar as achadas e os lombos de São Roque do Faial.
O segundo túnel, com cerca de 200 metros, é o mais extenso dos cinco túneis deste percurso e percorre as entranhas do pico das Torres. Os restantes três são pequenos e também atravessam aquele grandioso monumento de rochas cinzento avermelhadas.
Ao penetrar no pico das Torres despedimo-nos de mais um afluente da ribeira do Curral e, à saída lá está, a impressionar o visitante, a Ribeira Seca do Faial. Um observador menos atento é facilmente confundido e não se apercebe quando está voltado para sul ou para norte.
Continuando no nosso passeio para o Pico Ruivo, que está a cerca de meia hora do último túnel das Torres, vamos encontrar uma encantadora mata de escultóricas urzes molares. Na ponta final, antes de chegar à casa de abrigo, a vereda é sempre a subir. Esta é a parte mais dura do passeio.
Agora volte a andar mais um pouco até a casa de abrigo, pouse a mochila e vá até o topo do mais alto pico da Madeira.
Depois de percorrer uma zona de urzes resistentes a centenas de Invernos, se não houver nevoeiro, delicie-se a ver as terras do Curral das Freiras, o majestoso vale da Ribeira Grande de São Jorge ou as Achadas de Santana.
Perto da casa de abrigo do Pico Ruivo encontra-se a vereda para a Achada do Teixeira. O percurso com cerca de 3km, tem um piso bom e regular e não chega a 1 hora de caminho.
Independentemente da época do ano, este passeio deve ser feito com calçado próprio para piso escorregadio. Deve levar sempre um impermeável e lanterna para utilizar nos dois primeiros túneis.
Nos troços com abismos a vereda normalmente está protegida mas, por vezes, a varanda poderá encontrar-se destruída e não ter sido imediatamente reconstruída.
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